Em um canto empoeirado do sótão, vivia uma caixa de papelão esquecida. Ela já não era tão nova quanto antes, suas bordas estavam desgastadas e sua cor marrom outrora vibrante estava desbotada pelo tempo. Mas, dentro dela, ainda havia uma chama vivaz, uma chama de histórias e sonhos. A caixa de papelão lembrava-se com saudade de seus dias de glória. Ela já foi o lar de uma boneca de pano, a confidente de um menino solitário e até mesmo a casa de uma família de ratos aventureiros. Ela guardava segredos sussurrados, confidências de corações partidos e sonhos de futuros brilhantes. Mas, com o passar dos anos, a caixa foi sendo esquecida. As crianças cresceram, os sonhos se transformaram em realidade e a caixa foi relegada ao sótão, um mero depósito de lembranças empoeiradas. Um dia, uma menina curiosa chamada Alice encontrou a caixa enquanto explorava o sótão. Seus olhos se iluminaram com a descoberta. Ela cuidadosamente limpou a caixa e, abrindo-a com cuidado, desvendou um mu...